top of page

RESENHA DE ÚLTIMO TURNO - TRILOGIA BILL HODGES


Chegamos ao fim da trilogia Bill Hodges, com seus personagens que me conquistaram e marcaram (tantos os bons quanto os ruins), com sua história criativa e de temas absolutamente relevantes para os tempos em que vivemos, e que traz em seu enredo muita ação e reflexão.


Se você quiser ler as resenhas dos livros anteriores clique aqui para Mr. Mercedes; e aqui, para Achados e Perdidos.


Sempre que tenho a oportunidade de iniciar o projeto de uma série de livros, seja trilogia ou séries inacabadas (não é, sr. George R. R. Martin?), crio uma afeição pelos personagens. Então imagina em se tratando de personagens criados por Stephen King? Com sua característica marcante de criar personalidades profundas, quase palpáveis aos seus personagens rodeados de histórias e argumentos passados, vinculamos nossas próprias histórias e sentimentos a eles. Pelo menos comigo funciona assim, o que tornou a experiência de leitura muito interessante.


Mas vamos aos acontecimentos do livro. Dessa vez acompanhamos novamente a maldade de uns dos piores e mais asquerosos personagens que Stephen King criou, e olha que são muitos! Brady Hartsfield está de volta. Sim, o assassino do Mercedes, que nos embrulhou o estômago com suas atrocidades no primeiro livro da trilogia ao atropelar várias pessoas em uma feira de emprego, deixando diversos mortos e gravemente feridos.


Graças a habilidosa pancada na cabeça que Holly desferiu em Hartsfield no final de Mr. Mercedes, o deixando em estado vegetativo, o dr. Babineau se aproveita da situação para começar a ministrar um remédio ilegal no paciente a fim de testá-lo. Afinal de contas, se trata de um assassino em série e se o teste desse errado, ninguém iria se importar com sua morte, não é mesmo?


Contudo, não é isso que acontece. Brady começa a adquirir poderes de telecinesia e com o passar do tempo, transporta sua mente para dentro de corpos alheios. Ora, se não é tudo aquilo de que precisa para se vingar de Bill Hodges e todos que o cercam, causando mais mortes e terror.


Utilizando um Zappit (tablet especial para joguinhos), aprende a hipnotizar as vítimas e penetrar em suas cabeças. É dessa forma que ele começa a fazer inúmeras pessoas cometerem suicídio, e a partir de então, Bill Hodges e Holly investigam a causa dessas mortes em sequência. Acompanhamos todo o desenrolar dos fatos e nos deparamos com a triste notícia: Bill Hodges está mal de saúde, correndo risco de morte (Quer saber mais? Leia e descubra).


Com aquele ritmo acelerado que foi característico das obras anteriores, King nos mantém ansiosos em busca de uma solução, fazendo nossas mentes trabalharem para descobrir como os personagens ligariam os fatos até chegar em Brady Hartsfiel, que posteriormente começa a usar o corpo do seu médico, tornando mais difícil uma busca.


O final do livro é bom e triste ao mesmo tempo, embora eu já estivesse aguardando esses resultados. King concluiu mais uma obra com maestria, afinal essa foi uma trilogia que entrou na minha cabeça, que fez com que eu imergisse nos acontecimentos e sentisse falta de seus incríveis personagens.



NOTA: 4.5/5

© 2017 por Blog Folheando

bottom of page