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RESENHA DE CUJO


Mais um pouco (ou muito, dependendo do tamanho do livro) de Stephen King não faz mal! Ele sabe como conduzir uma história muito bem, e nos entretém facilmente, colocando nesse livro um suspense mesclado com o drama que faz com que seja impossível não virar as páginas do livro desesperadamente.


Cujo é o nome de um cachorro da raça São Bernardo. Enorme e também muito dócil, é o animal de estimação de uma família bem complicada que vive (adivinha!) no Maine, onde se passam muitas das histórias contadas por Stephen King.


Ao mesmo tempo que estamos na cabeça do cachorro e da família Camber, ao qual pertence, também acompanhamos o desenrolar dos acontecimentos um pouco distantes dali, entre a família Trenton, formada por Vic, Donna e Tad. Ele, o pai da família, possui uma empresa de publicidade que não está indo muito bem das pernas; e enquanto sua mulher, Donna, se sente sozinha em casa, acaba tendo um caso com um restaurador de imóveis. O amante de Donna, não satisfeito em levar um fora, decide se vingar contando para o marido e invadindo a residência do casal, tornando a vida de ambos um pesadelo. No entanto, esse pesadelo ainda ficará muito pior.


Nesse período, aproveitando um dia bonito, Cujo acaba perseguindo um coelho pela fazenda e cai dentro de um buraco, onde é mordido por morcegos e contrai raiva, que o transforma praticamente em um monstro. Dessa forma, as peças vão se unindo e a tensão presente desde a primeira página vai aumentando como uma bola de neve, até que os destinos dessas duas famílias são ligados pelo cão raivoso.


A escrita do King é ágil e viciante, e a história, apesar de simples, possui uma carga de tensão que te prende em absoluto no decorrer dos fatos. Você simplesmente se pega preso na mesma ansiedade em que estão todos os personagens do livro e, no final, a agonia deles se torna a sua. Se você apreciar esse tipo de gênero, é uma leitura que te fará prender a respiração em algumas vezes, impedido de abandonar o livro sem descobrir o quanto antes o seu desfecho impressionante.


NOTA: 4/5

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