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RESENHA DE ASSASSINATO NO EXPRESSO DO ORIENTE


 

Essa é mais uma história do detetive Hercule Poirot, mais um caso excepcional que foi brilhantemente desvendado.


Agatha Christie foi uma autora britânica que escreveu vários (vários mesmo) romances policiais, recebendo a alcunha de Rainha do Crime. E não é pra menos. Devo ter lido uns 8 livros dela até agora e em todos fui surpreendida no final. Este livro não mudou essa impressão boa que tenho da escrita e da criatividade da autora.


Ao embarcar no Expresso do Oriente, o detetive recebe a notícia que um homem foi morto dentro de sua cabine, recebendo diversas facadas, e os assassinos - ao que parece um homem e uma mulher - deixaram pistas de sua identidade: um filtro de cachimbo e um lenço com a letra H. A vítima, que possuía uma aparência animalesca e ameaçadora, tinha vários inimigos, e ao procurar Poirot a fim de contratá-lo, algumas horas antes de morrer, recebe uma recusa do detetive, que não vai com sua cara.


Dito isso, tudo parece bem fácil, afinal de contas, há um número limitado de pessoas dentro do vagão, e isolados por conta de uma nevasca, qualquer um está impossibilitado de fugir. No entanto, nada é tão simples como parece.


Dessa forma, o detetive, muito perspicaz e observador, fixa a atenção em detalhes que nós, leitores, geralmente deixamos escapar. Ele começa a filtrar todos os passageiros e o que ele descobre no fim das contas, me deixou de queixo caído.


Tive aquela sensação de "isso estava na minha cara todo o tempo e eu não vi"!


É uma distração maravilhosa. Li o livro em apenas um dia, porque depois que os fatos são expostos, não dá pra parar. Fiquei no afã de descobrir o assassino junto com Poirot, de desvendar todas aquelas informações desconexas e juntá-las, e também descobrir quem ali estava mentindo.


E a solução final? Só me resta bater palmas para a genialidade da autora.


Nota: 5/5





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