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RESENHA DE AMITYVILLE


 

Não preciso falar o quanto a edição da DarkSide Books é assombrosamente maravilhosa e impecável. Ao folhear o livro, notamos que a capa é dura em material soft touch e a diagramação é excelente. Há plantas da casa em várias ocasiões em que a descrição do ambiente, por si só, não basta.


No entanto, a história por detrás de uma edição tão caprichada não me prendeu, sendo um livro de terror/horror que não me deu medo em nenhum momento, sequer um comichão de incômodo ou perturbação.


Os Lutz são uma família que buscam, como muitas outras, a casa dos sonhos. Ao se deparar com uma oportunidade única, aliada ao bom preço e imponência do imóvel, não perdem a chance. Porém, antes de efetuar a compra, são informados de que naquele mesmo lugar houvera uma chacina. Sem se importar com a informação, compram e se mudam quase instantaneamente.


Sem surpresas, a partir da mudança, várias coisas estranhas começam a acontecer. Mesmo assim, ceticamente, eles continuam vivendo suas vidas até chegar em um momento que a situação não pode mais ser ignorada.


Eles possuem a esperança de começar uma vida nova, mas o passado terrível da casa mal assombrada não permite. Entidades começam a perturbar o sossego da família e de todos que os cercam. Nesse ponto da história, tive a nítida impressão de que a escrita estava me enrolando, que os espíritos ou demônios presentes na casa estavam "brincando" de assustar ou algo do tipo. Em nenhum momento houve uma ameaça de morte real.


Há um trecho do livro em que a filha caçula, uma criança, diz que seu amigo imaginário (um porco), quer que ela permaneça naquela casa para sempre, a fim de brincar com o menino (fantasma) que morreu ali. Mesmo assim, as entidades fazem de tudo para que os Lutz vão embora da casa, ao invés de ficarem presos nela.


Dessa forma, Amityville se torna um relato pseudo-verídico da passividade de uma família bombardeada por ataques de assombrações.


NOTA: 3/5

© 2017 por Blog Folheando

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